O presidente Barack Obama anunciou nesta terça-feira 28 mudanças na política externa americana. Disse que os Estados Unidos continuarão liderando o mundo, mas poderio militar não resolve tudo, deve ser dosado, com sanções econômicas e alianças diplomáticas. Ele acha que deu certo com a Rússia e com a Síria, segundo o Jornal Nacional.
No Brasil, se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, o país continuará perseguindo a mesma meta do primeiro mandato em matéria de política externa: a melhoria das relações com os Estados Unidos, que estão no seu pior momento dos últimas quatro décadas. Ela escolheu Antonio Patriota a dedo. Nomeou chanceler um ex-embaixador nos Estados Unidos por achar que sua intimidade com a política americana era meio caminho andado.
Não deu certo. Os dois não conseguiram estabelecer a química necessária ao projeto. Às vésperas de uma viagem a Washington como chefe de estado, algo que o Brasil não fazia há anos, o escândalo da espionagem abortou o sonho da presidente, que não tem a simpatia do Itamaraty. Ali não se aposta na sua reeleição.