Comemorada por consumidores e principalmente por fabricantes, a prorrogação da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os eletrodomésticos da chamada linha branca (geladeiras, lavadoras de roupa, tanquinhos e fogões) e ampliação do benefício para outros produtos nos próximos três meses, vai causar um impacto de R$ 148 milhões nos cofres dos municípios brasileiros. O levantamento é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Em Minas, segundo estimativa feita pela Associação Mineira de Municípios (AMM) a pedido do Estado de Minas, o prejuízo para as prefeituras será de R$ 18,1 milhões. "Nossa maior preocupação é com a continuidade das ações determinadas pela União que interferem diretamente nos orçamentos municipais e estaduais. O que acontece é que o governo federal usa o chapéu alheio para fazer favores para outros setores em busca de soluções para problemas econômicos. é uma anormalidade da federação que precisa ser corrigida. Por que não cortar impostos que afetam somente os cofres federais?", cobrou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. (Estado de Minas)