Os consumidores podem preparar o bolso: o índice de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares neste ano deve ficar em 6,6%, informou ao Estado de Minas um executivo do setor. O cálculo já foi feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas aguarda autorização do Ministério da Fazenda – o que deve ocorrer nos próximos dias. O número é 0,09 ponto percentual maior do que a inflação acumulada pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses e 0,7 ponto percentual inferior à correção de 6,73% aplicada no ano passado. O aumento afetará 7,8 milhões de contratos em um mercado de 45 milhões de usuários, ou cerca de 17% do total. O motivo é que apenas os planos individuais contratados depois de 2 de janeiro de 1999 e, portanto, regulamentados pela Lei 9.656, têm os índices de correção determinados pela ANS. No caso dos planos firmados antes desta data, vale o índice previsto no contrato. A grande maioria, 58,6%, está enquadrada na categoria de coletivos empresariais e tem os reajustes negociados diretamente entre as empresas contratantes e as operadoras. (Estado de Minas)