A queda da taxa básica de juros no ano que vem para perto de 9% ao ano deve aumentar a competitividade da poupança em relação aos fundos DI e renda fixa. Com os juros em 9,5%, carteiras que cobram taxas de administração acima de 1,5% já passam a perder para a poupança, caso não consigam rendimentos superiores ao juro básico. O motivo é a isenção da poupança, que rende 6,75% líquidos ao ano. Os fundos rendem mais, mas depois do desconto do imposto de renda, podem ficar abaixo da caderneta. E quanto menor o juro nominal, maior o impacto da taxa de administração. Se o investidor deixa o dinheiro por um prazo menor, o impacto dos juros é ainda maior, pois ele pode pagar uma alíquota de IR de 22,5% até seis meses, 20% até um ano, 17,5% de um ano a dois e 15% acima de dois. (Valor Econômico)