A distribuição das presidências das Comissões do Senado segue um princípio de proporcionalidade relacionado à coalizão política que elegeu Renan Calheiros para a presidência do Congresso.
Nesse acordo, o PDT teria a primazia da indicação da Comissão de Educação. Para tal indicaram o ex-ministro e senador Cristovam Buarque para a posição. A eleição de Renan sacramentou o acordo e Buarque foi indicado.
Inconformado com a indicação do PDT para ocupar a Comissão de Educação e Cultura do Senado, o PT tentou um golpe. Primeiro tentou trocar a Comissão de Educação pela Comissão de Agricultura na composição política indicando o senador Osmar Dias. Dias não concordou.
Renan Calheiros também não topou. Disse que o acordo com o PDT seria mantido nos termos originais. Ainda inconformado, o PT tratou de articular a divisão da comissão
A divisão enfraquece a Comissão de Educação por retirar a prerrogativa de analisar as concessões de radio e tv. A operação está em curso e é liderada por Aloizio Mercadante que entende que as comunicações devem ficar sob do controle do PT.