No momento em que ocupa uma posição de destaque no cenário político nacional, ao ser disputado por legendas governistas e de oposição para a composição de alianças na corrida pelas prefeituras, o PSD sofreu ontem um duro revés na Câmara. A legenda ficará de fora da distribuição dos cargos de presidente e vice-presidente de comissões permanentes da Casa, segundo decisão anunciada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Prevaleceu na decisão o entendimento de que a bancada decorrente do resultado final das eleições é que deve ser levada em conta para o cálculo da proporcionalidade partidária, que define o direito de cada sigla a cargos na Casa. Como o partido foi criado depois das eleições de 2010, ele não poderá ocupar o comando de nenhuma comissão, de acordo com o comunicado divulgado pela Presidência da Câmara. A possibilidade de o partido entrar no rateio dos cargos ao compor bloco com outra sigla também está vedada. Os parlamentares da legenda poderão ter assento nas comissões, mas o PSD terá que esperar os outros partidos definirem suas vagas, antes de indicar membros para os colegiados. (Correio Braziliense)