Partido nem de esquerda, nem de direita nem de centro, o PSD traduz essa liberdade ideológica no pragmatismo de suas alianças. A guerra declarada pelo DEM contra a nova legenda não impede o PSD de participar do único governo estadual do adversário, que administra o Rio Grande do Norte com a ex-senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e que tem como vice o presidente do PSD estadual, Robson Faria (ex-PMN). A coabitação não acontece sem percalços. Cortejada para ingressar no PSD, Rosalba preferiu permanecer no partido por influência do senador José Agripino (RN), presidente nacional do DEM e um dos principais opositores da nova legenda, formada por dissidentes do DEM como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cerca de 17 deputados federais, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e outros tantos prefeitos, vereadores e deputados estaduais. (Valor Econômico)