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Próxima legislatura não terá alguns “medalhões”

A renovação no Congresso Nacional vai tirar do Parlamento nomes de grande expressão política, em nível nacional, na próxima legislatura. Políticos tradicionais e líderes setoriais, que exercem grande influência na Casa, vão deixar a atividade parlamentar. Na Câmara, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) se despede após 11 mandatos consecutivos (44 anos). Líder do PMDB por seis vezes, é candidato ao governo do Rio Grande do Norte.
Inocêncio Oliveira (PR-PE), que vem logo atrás de Henrique, com 10 mandatos, é outro que não volta. O deputado, que já foi líder partidário, presidente da Câmara e exerceu diversos cargos de direção na Casa, não disputará nenhum cargo. Quem também não concorrerá é o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), um dos expoentes da bancada empresarial. Deputado em quarto mandato, ele relatou a proposta de Reforma Tributária – que não foi votada – do segundo governo Lula e foi líder do PR.
Na mesma situação está uma das principais lideranças da frente ruralista na Câmara, Abelardo Lupion (DEM-PR), que deixa a Casa após seis legislaturas. Fundador e ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Lupion é ex-presidente e membro cativo da Comissão de Agricultura.
No Senado, onde entre os 27 senadores cujos mandatos estão se encerrando, apenas 10 tentarão a reeleição, há personalidades ilustres que não farão parte da Casa nos próximos anos. Um deles é o senador José Sarney (PMDB-AP). Político de altíssimo prestígio e com maior tempo de atividade na vida pública, foi presidente da República, governador, presidente do Senado e deputado federal. O outro é Pedro Simon (PMDB-RS), que já foi ministro da Agricultura e governador. Simon é um dos parlamentares mais respeitados do Congresso.