Cerca de 150 mil pessoas tomaram a Avenida Rio Branco, entre a Candelária e a Cinelândia, num protesto contra o projeto de lei aprovado no Senado que retira cerca de R$ 50 bilhões só em royalties do estado e municípios fluminenses até 2020. Somando com ICMS e as regras para distribuição de recursos federais, o estado perderia até R$ 125 bilhões. O protesto, intitulado "Contra a injustiça – em defesa do Rio", mobilizou políticos, empresários, líderes sindicais e artistas no Centro. Funcionários públicos foram liberados para participar do evento, e muitas empresas encerraram o expediente mais cedo. Representantes dos municípios fluminenses chegaram a capital em 650 ônibus. "Hoje é um dia histórico para o Rio. é um dia contra a injustiça. O Rio deu provas de maturidade e união", disse o governador Sérgio Cabral qualificando de "aberração jurídica" o novo marco regulatório do setor. "A presidente Dilma, uma mulher serena, sensível e democrática, vai vetar isso", completou. A atriz Fernanda Montenegro leu um manifesto a favor do Rio. Na Bacia de Campos, houve vazamento de óleo do campo de Frade, operado pela multinacional Chevron. (O Globo)