Permanece até a amanhã (25), no Aeroporto Internacional de Brasília, a exposição itinerante que comemora os 300 anos do primeiro voo do balão de ar quente inventado pelo padre Bartolomeu de Gusmão, considerado um dos precursores das ciências aeronáuticas.
Além de uma réplica do balão apresentado à Corte portuguesa em agosto de 1709, os visitantes poderão saber mais sobre os feitos do padre-inventor, nascido em Santos, em 1685.
Oito banners contendo reproduções de textos e imagens históricas e um vídeo ajudam os interessados a entender a importância da invenção de Gusmão e sua relação com os balões usados hoje, construídos segundo princípios muito semelhantes aos desenvolvidos pelo jesuíta.
Foi a partir de um pequeno balão semelhante ao exibido que o brasileiro pode desenvolver uma versão maior, tripulada, do aparelho patenteado como “instrumento de andar pelo ar” e batizado de Passarola.
A mostra, que na verdade é composta por duas exposições semelhantes, é uma iniciativa do Museu Aeroespacial e já passou pelas cidades de Belém e Recife.
De Brasília, a exposição será levada a Manaus, onde pode ser visitada a partir da segunda quinzena de novembro, no aeroporto local. O segundo conjunto de peças, atualmente exposto em São Paulo, já foi visto em Porto Alegre e será levado para local ainda a ser definido.