A proposta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de desonerar a folha de pagamento das empresas do setor dos 20% de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocou críticas das centrais sindicais e dúvidas no governo. A entidade argumenta que a medida reduziria em até 20% os custos de mão obra, aumentando a competitividade da indústria brasileira. Segundo a Fiesp, a desoneração da contribuição patronal ao INSS reduziria em até 1,81% os preços finais do produto brasileiro, com reflexos positivos sobre o nível de produção, emprego e arrecadação tributária. "Para que efetivamente tenhamos aumento de competitividade, é importantíssimo que a desoneração não seja compensada com aumento de custos para a indústria", afirma o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. (O Estado de S. Paulo)