Bovespa termina semestre em alta de mais de 37%. Dólar cai 15%
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1 de julho de 2009
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Principais notícias desta terça-feira (30/06/2009)

Bovespa termina semestre em alta de mais de 37%. Dólar cai 15%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não conseguiu reverter a situação negativa que se encontrava no início da tarde – reflexos do mal estar do mercado financeiro e, principalmente, das bolsas americanas – e fechou o dia em queda de 1,29%, aos 51.465 pontos e com o giro financeiro de R$ 5,1 bilhões. No semestre, a alta foi de 37,05%.
Já no mercado de câmbio, a moeda norte-americana, apesar de terminar em alta de 0,05% nesta terça-feira (30), marcou seu quarto mês consecutivo de queda. Em junho, a queda foi de 0,30%. Um recuo pequeno comparado com os outros meses. Mas, no semestre, a queda foi significativa, acumulando perdas de 15,82%. Hoje, o dólar comercial foi negociado a R$ 1,964.

 

DEM decide retirar apoio a Sarney

Principal fiador da campanha que elegeu o senador José Sarney (PMDB-AP) para a presidência do Senado, o DEM engrossou o coro dos que defendem o afastamento do peemedebista do cargo. A ideia é que ele se licencie até que terminem as investigações do Ministério Público, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da Polícia Federal sobre as denúncias de irregularidades.

 

Oposição pode vetar criação do IVA-F

A oposição pretende surpreender o governo na votação da Reforma Tributária com a apresentação de um destaque que inviabiliza a criação do IVA-F, principal ponto da proposta. O IVA seria criado por meio da fusão do PIS/Pasep, da Cofins e do salário-educação. Segundo os deputados contrários à proposta, com do fim da Cofins, a Seguridade Social perderá recursos caso o parecer seja aprovado. Na semana passada, Mabel reconheceu que as chances do IVA ser derrubado em plenário são altas.

 

Roberto Gurgel será o novo procurador geral

Lula escolheu o nome mais votado da listra tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República e nomeou Roberto Gurgel para o lugar de Antônio Fernando de Souza, cujo mandato à frente da Procuradoria Geral da União terminou no domingo. O novo procurador é tido como de perfil  moderado e tinha a preferência de vários  ministros do STF, ao contrário do segundo colocado na disputa, Wagner Gonçalves, mais  próximo às idéias do PT. O nome de Roberto Gurgel vai ser submetido à apreciação do Senado.

 

Isenções representam R$ 9 bilhões no ano

Cálculos da Receita Federal apontam para perda de R$ 9 bilhões na arrecadação ao longo deste ano por conta de isenções tributárias. A prorrogação da redução do IPI para veículos, materiais de construção e máquinas vai representar R$ 3,34 bilhões no segundo semestre. Lula não está satisfeito com a atuação de Lina Vieira à frente da máquina arrecadadora. O ex-ministro da Previdência, Nelson Machado, atualmente na Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, deve ser seu substituto.

 

Mangabeira deixa o governo e o PRB

Dois anos após ter assumido a Secretaria de Assuntos Estratégicos, especialmente criada para ele, o filósofo Roberto Mangabeira Unger, deixa o posto e desfilia-se do PRB, partido a que pertence o vice-presidente, José Alencar, responsável pela indicação do ex-ministro. Mangabeira tem conversado com outros partidos, entre os quais o PMDB. Até setembro vai se filiar a outra legenda e pode concorrer a cargo eletivo em 2010. é considerado também ‘ministeriável’, num possível governo de Dilma.

 

Lula quer PT apoiando Sarney

Lula está empenhado em assegurar o apoio do PT e dos partidos de esquerda da base ao senador José Sarney. O apoio do governo ao senador ‘é absoluto’, disse o ministro da Coordenação Política, José Múcio Monteiro. O líder da bancada, Aloizio Mercandante, reúne hoje seus companheiros para discutir a questão, Pediu calma aos senadores. O líder do PSDB, Arthur Virgílio, pediu investigação contra Sarney no Conselho de ética.

 

Governo central registra superávit abaixo da meta

A queda na arrecadação levou a um déficit de R$ 291 bilhões do governo federal em maio, comprometendo a trajetória para cumprir a meta de superávit de 2,4% do PIB neste ano. Foi também o primeiro resultado negativo desde 1998, quando começou o processo de ajuste fiscal brasileiro. Estados e municípios registraram superávit primário de R$ 3,2 bilhões, o que contribuiu para o saldo fiscal positivo de R$ 1,1 bilhão.