Oposição usa brecha e dificulta aprovação para agências
Por proposta de Collor, a Comissão de Infraestrutura do Senado, passou a exigir uma série de documentos de candidatos a cargos nas agências reguladoras. Comprovar condições técnicas e morais para exercer a função, fornecer certidões negativas do Fisco e revelar se tem parentes em empresas do setor relativo à agência para a qual está sendo indicado e se é réu ou autor em ação judicial. A oposição quer aproveitar a brecha e endurecer a aprovação de dois indicados para a Anatel e ANTT.
Caixa vai financiar compra de passagens e hospedagens
A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar uma linha de crédito de até R$ 10 mil para a aquisição de passagem aérea e pagamento de hospedagem. Para financiar o pacote turístico o cliente não precisará ir a uma unidade da Caixa. O negócio será fechado na própria agência de turismo, conveniada com a instituição. O lançamento do programa será na próxima segunda-feira, em São Paulo, pela presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Relatora da MP da dívida com INSS proporá mudanças profundas
Relatora na Câmara da MP 457/09 – novo parcelamento dos débitos das prefeituras com a Previdência Social, em até 20 anos – a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), quer mudanças. Seu parecer, prometido para terça, obriga o governo federal a fazer um encontro de contas com abatimento da dívida, propõe taxa de juros menores e quer acabar com a obrigatoriedade de que as prestações sejam no mínimo de 1,5% da Receita Corrente Líquida do município, segundo o Valor.
Temer deixa para o plenário decisão sobre passagens
Pressionado pelos parlamentares do baixo clero da Câmara a recuar sobre as medidas de restrição do uso de passagens aéreas, Michel Temer não quer bancar sozinho o desgaste interno de impor regras às benesses dos deputados. Resolveu mandar para o plenário um projeto de resolução propondo as mudanças. Temer não pretende ficar refém dos deputados que o acusam de agir pautado pela mídia. Além disso, busca ficar bem com a opinião pública, ao delegar a decisão para o plenário.
BB reserva seis vices-presidências para petistas
As mudanças promovidas pelo novo presidente do BB, Aldemir Bendine, reservaram seis das nove vices-presidências para gente ligada ao PT. O PMDB ganhou uma e apenas duas serão ocupadas por pessoas sem vinculação partidária. O próprio presidente tem ligações com o PT, segundo publica O Globo. A oferta de crédito vem aumentando com a atuação dos bancos públicos, liderados pelo BB.
Mantega e Lula reagem a previsões feitas pelo FMI
Avaliações feitas pelo diretor-gerente do FMI, Strauss-Kahn sobre a situação dos bancos na América Latina e prevendo pequeno crescimento do PIB brasileiro para este ano, mereceram reações iradas de Mantega e Lula. Mantega: ‘ele não tem as informações que eu tenho’; Lula: ‘não quero ser desrespeitoso com ninguém, mas Brasil só deu certo quando foi dono do seu nariz’,
PPS compara alterações na poupança ao confisco de Collor
Inserções no rádio e na televisão provocam reação imediata do PT, que promete ir à Justiça. No programa, o deputado Raul Jungmann (PE) afirmou que o governo planeja 'mexer' na caderneta de poupança, assim como fez Collor, que confisco os depósitos em 1990. O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse que o PPS age como 'uma sublegenda dos neoliberais tucanos e a serviço de Serra'.
Clima pesado no STF; ministros buscam trégua
O clima no STF está pesado e só não piorou devido a recuo na aprovação de nota de advertência nominal ao ministro Joaquim Barbosa, durante reunião de Gilmar Mendes e outros integrantes da Corte. Ministros buscam trégua entre os dois. O bate-boca entre os dois, transmitido pela TV, pode dificultar o julgamento de processos polêmicos que estão na pauta. Lula comparou o ocorrido ao que ocorre no futebol.
Procurador pede fim de processo contra Palocci
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, requereu ao STF rejeição de denúncia criminal contra Palocci (PT-SP), citado como suposto beneficiário de esquema de propinas quando foi prefeito de Ribeirão Preto. "As provas colhidas não são suficientes para firmar sua participação nos fatos delituosos", afirma o procurador.