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Principais notícias desta segunda-feira (16/03/2009)

José Maurício Jr.

 

Mercado diminui previsões do PIB e Selic

O Banco central divulgou nesta segunda-feira o Boletim Focus que mostrou que o mercado financeiro brasileiro reduziu fortemente sua estimativa para o crescimento econômico de 2009 e para, em meio ponto percentual, a taxa Selic. Segundo o Boletim, os agentes financeiros consultados preveem o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 em 0,59%. A anterior era de 1,20%. O cenário para 2010 permaneceu em 3,5%. Já a taxa Selic caiu de 10,25% para 9,75% este ano e o de 2010.

 

Contribuintes podem parcelar dívidas com a União

A partir desta segunda-feira (16/03), os contribuintes com pendências com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) poderão pedir o parcelamento da dívida com a União. O formulário de adesão estará disponível na página dos dois órgãos na internet até o dia 31 deste mês. A dívida pode ser paga de uma só vez ou parcelada em até 60 meses, com prestação mínima de R$ 50 para pessoa física e de R$ 100 para empresas. Quem optar pelo pagamento em até seis meses terá desconto de 30% dos juros de mora e de 100% das multas de mora e de ofício e do encargo legal.

 

Mantega diz que Brasil ainda tem ‘bala na agulha’ contra a crise

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (16) que o país ainda tem ferramentas para diminuir os efeitos da crise internacional, o que classificou como "círculos de proteção da economia". "Ainda temos bala na agulha, ainda não esgotamos as políticas", afirmou o ministro. Destacando que pelo fato de o Brasil ter sido o último a sentir os impactos da crise, ele defende que o País também será o primeiro a sair dela. Mas admite que o cenário ainda é grave: "O panorama da economia mundial está piorando. Até agora não houve solução para crise”. Entre as "munições" citadas por Mantega, ele citou que o país tem R$ 160 bilhões em depósitos compulsórios. "Sem falar da taxa de juro que ainda é elevada no Brasil e tem espaço para ser reduzida. Outros países trabalham com juro próximo de zero", finalizou o ministro em uma palestra com investidores estrangeiros em Nova York.

 

Gastos corporativos da Presidência aumentam 405%

O ano apenas começou e o Executivo já está gastando além da conta. Com a crise econômica a todo vapor, a Presidência da República já tem registrada, em seus cartões corporativos, gastos que equivalem 65% das despesas nesse mérito em 2008. Já foram R$ 2,785 milhões até março contra R$ 4,250 milhões em 2008. As despesas se referem principalmente aos gastos com as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com as comitivas do presidente e as equipes de apoio e de segurança. Parte dessas despesas foi realizada em dezembro de 2008, mas faturada em 2009.

 

Clodovil sofre outro AVC, está em coma, e corre risco de morte

O deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP), foi internado na manhã desta segunda-feira (16), na UTI de um hospital particular de Brasília. Segundo os médicos, o parlamentar sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), caiu e bateu com a cabeça. Ele foi encontrado desacordado por um assessor parlamentar. Os médicos informaram que Clodovil teve uma hemorragia no lado esquerdo do cérebro e está em coma. Um boletim médico divulgado no fim da tarde dizia que o deputado se encontrava em estado gravíssimo e corre grande risco de morte. Clodovil já foi vítima de um AVC de "leve intensidade" em junho de 2007. Ele ficou sete dias internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. 
 

 

Serra critica antecipações eleitorais por causa da crise

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse nesta segunda feira que a antecipação das campanhas eleitorais tira o país do foco principal do momento que é a crise financeira internacional. "Não acho boa essa antecipação, pois tira o foco do trabalho da crise, que é a mais séria desde o começo dos anos 30", afirmou o governador paulista. Ele destacou que é normal haver uma mudança de clima às vésperas das eleições. "Mas não estamos em vésperas", disse. "Claro que o ano anterior é um ano político, de conversas, mas não é para criar clima porque dificulta a ação cooperativa para o enfrentamento da crise." Serra também ressaltou que apesar de estar defendendo um lado oposto às eleições de 2010, ele não descarta a possibilidade de se candidatar. "Pode ser que venha a ser candidato no ano que vem. é possível. Mas neste momento estou concentrado na minha administração em São Paulo."