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Principais notícias desta quinta-feira (12/02/2009)

José Maurício Jr. 

 

Caixa Econômica lucra 62% a mais em 2008

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quinta-feira, que teve, em 2008, um lucro de R$ 3,9 bilhões, valor 62,3% maior em relação ao de 2007. As operações de crédito passaram de R$ 55,8 bilhões para R$ 80,1 bilhões de um ano para o outro. A carteira habitacional apresentou saldo de R$ 45,1 bilhões, valor 38,8% maior do que o de 2007.

 

Horário de Verão: Lobão diz que país economizou R$ 4 bilhões

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira (12/02) que a edição 2008/2009 do Horário de Verão, que termina no próximo sábado (14/02) à meia-noite, gerou uma economia ao país de aproximadamente R$ 4 bilhões.  Lobão disse que em termos de energia, houve uma redução do consumo de 2 mil megawatts (MW) durante o chamado horário de pico, que vai das 18 horas até as 21 horas. "Somente no Sudeste, economizamos o equivalente a 65% do consumo do Rio de Janeiro. E no Sul, o equivalente a 85% do consumo de Curitiba (PR)", afirmou o ministro.

 

Petrobras investirá US$ 47,8 bi em abastecimento em 5 anos

A Petrobras divulgou, nesta quinta-feira (12), que pretende investir US$ 47,8 bilhões em abastecimento nos próximos cinco anos. O setor de abastecimento compreende refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes. Com os investimentos, a empresa prevê aumentar a carga de petróleo processada, hoje em 1,791 milhão de barris para 2,270 milhões em 2013 e 3,012 milhões em 2020, com um aumento médio anual de 4,8%.

 

Concessão de crédito habitacional sobe 154% em janeiro

A Caixa Econômica Federal informou, nesta quinta-feira (12), que o volume de concessão de crédito habitacional subiu 154% em janeiro deste ano, para R$ 1,91 bilhão. No mesmo período do ano passado, foram emprestados R$ 750 milhões para habitação. Esse crescimento foi influenciado também pelas novas regras de crédito habitacional para servidores públicos, que dispõem de juros mais baixos.

 

Lula quer governo fora dos acordos trabalhistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou ontem a hipótese de o governo participar das negociações entre empresas e trabalhadores sobre reduções de jornada e salários. Segundo ele, o governo só deve entrar em um debate como esse se for convidado e as duas partes concordarem. Lula criticou propostas de flexibilização trabalhista, algumas inclusive sugerindo a redução dos salários como forma de manutenção dos empregos. "A rotatividade de mão-de-obra no Brasil sempre foi muito grande. Na década de 70, minha grande briga era contra essa rotatividade. Nas empresas, mesmo quando o emprego está crescendo, a rotatividade é altíssima", disse. Ele lembrou que, no ano passado, foram contratados 16,5 milhões de trabalhadores e demitidos outros 15 milhões.

 

DEM oficializa saída de Edmar do partido

A Executiva do DEM decidiu, nesta quinta-feira (12), pelo desligamento e desfiliação do deputado Edmar Moreira (MG) do partido. O DEM não usou o termo expulsão porque entende que o próprio ato do parlamentar de pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para trocar de partido já é um ato de desfiliação do deputado. O partido irá agora aguardar a decisão do TSE sobre o pedido de Moreira de justa causa para sair do DEM antes de recorrer à justiça eleitoral para ficar com o mandato do parlamentar.

 

STF adia julgamento sobre abertura de ação penal contra Raupp

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, nesta quinta-feira (12), a decisão sobre a abertura ou não de ação penal contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), suspeito por prática de crime contra o sistema financeiro nacional, referente à época em que era governador de Rondônia (1995-1999). Segundo denúncia do Ministério Público Federal de Rondônia (MPF/RO), Raupp teria aplicado de forma irregular parte de recurso obtido por meio de um empréstimo do Banco Mundial (Bird). O julgamento sobre o recebimento da denúncia contra o senador estava interrompido desde abril de 2007, quando o ministro Gilmar Mendes, atual presidente do STF, pediu vista do processo, alegando precisar de mais tempo para analisar o caso. Na época, a sessão foi suspensa com o placar de seis votos a zero a favor da abertura da ação penal.

 

STF exclui Dilma e Tarso do caso dossiê FHC

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), excluiu os ministros, Tarso Genro (Justiça) e Dilma Rousseff (Casa Civil) da relação de investigados no caso do dossiê sobre gastos do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.  O inquérito da Polícia Federal que apura a autoria do suposto dossiê chegou ao STF em julho do ano passado, mas com a decisão de Lewandowski de excluir Tarso e Dilma das investigações, o caso voltará para a 12ª Vara Federal do Distrito Federal, já que não há nenhum investigado com a prerrogativa de foro privilegiado.  Segundo o ministro, após uma ampla análise, ele detectou que não havia indícios suficientes para que a tramitação do inquérito continuasse no Supremo. “Nós examinamos os documentos aqui e entendemos que nada justifica a investigação desses dois ministros de Estado”, afirmou.

 

Fontana quer aprovar da reforma tributária em 60 dias

O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou nesta quinta-feira (12) que base aliada quer concluir a votação do projeto do governo de reforma tributária em até 60 dias. Um acordo com a oposição firmado no ano passado determina que a votação desta reforma deve ser iniciada no mês de março. “O governo trabalha para aprovar a reforma tributária em até 60 dias. é importante para o país que exatamente neste momento de crise tenhamos a possibilidade de fazer essa mudança”, disse Fontana. Líderes dos partidos do governo e da oposição se reuniram nesta manhã com o relator da reforma, Sandro Mabel (PR-GO), para debater o tema. Um dos motivos que impediu a votação da reforma no ano passado foi o temor de alguns estados de perder receita com a mudança no sistema. Fontana garante que isso não irá ocorrer.

 

Serra lança ''PAC paulista'' para aliviar impacto da crise

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), anuncia hoje um pacote de medidas para estimular a economia paulista, desonerar investimentos e preservar empregos. O governador rejeita a comparação com o PAC. "Estou apenas governando", disse Serra. Apesar do pedido de Serra, por ironia, os programas têm no comando os dois principais nomes à sucessão presidencial de 2010, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador Serra. A ideia do tucano é antecipar para o primeiro semestre o maior volume possível de desembolso dos R$ 20,6 bilhões previstos no Orçamento para investimentos em 2009 e transformar esse potencial em empregos.

 

Comissões do Senado serão presididas por integrantes mais idosos

O primeiro secretário do Senado Federal, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que, a partir desta quinta-feira (12), as 11 comissões permanentes da Casa passarão a ser presididas pelos seus integrantes mais idosos, até que sejam definidos os nomes dos presidentes para o biênio 2009/2010.  “A escolha dos presidentes das comissões está nas mãos dos líderes. Prazo para decidir não tem, mas pode chegar um momento em que o próprio presidente da Casa marque uma reunião para definir os nomes", afirmou o democrata.