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Principais notícias desta quinta-feira (09/04/2009)

Lula cobra agilidade em obras do PAC, diz ministro da Integração

O presidente Lula se reuniu hoje (9) com vários ministros da área de infra-estrutura, presidentes de bancos públicos e com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tratar das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que estava na reunião, afirmou que Lula cobrou mais agilidade nas obras para que elas realmente saiam do papel.

 

Nível de emprego na indústria tem quinta queda consecutiva

O nível de emprego da indústria recuou pelo quinto mês consecutivo, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, a retração foi de 1,3% em relação ao resultado de janeiro. Na comparação com o nível de emprego de fevereiro de 2008, a queda foi ainda mais intensa, de 4,2%, a maior desde o início da série histórica, em 2001.

 

Governo anuncia pacote de socorro a municípios na segunda

O governo federal anuncia na segunda-feira (13) o pacote de socorro aos municípios que sofreram perdas na arrecadação e nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que a ajuda do governo será apresentada ao Congresso por meio de uma medida provisória e um projeto de lei orçamentária. Ele disse que não haverá a criação de nenhum fundo. "Não precisaremos fazer fundo porque a parcela que tiver que passar para os municípios vai ser objeto de projeto de lei orçamentária e provavelmente de MP para autorizar. Vai ser muito menos burocratizado e o dinheiro sairá do Tesouro. Não tem outro lugar para tirar", afirmou. Os municípios menores que dependem diretamente dos recursos do FPM terão prioridade para receber o auxílio.

 

Comissão de Minas vai realizar seminário sobre o pré-sal

A Comissão de Minas e Energia da Câmara aprovou o requerimento do deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ) solicitando a realização de um seminário para debater a política de exploração do petróleo da camada pré-sal. Devem participar do evento o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. O problema é saber se eles comparecerão. A ordem do governo é para ninguém falar sobre o pré-sal antes da definição do estudo grupo de trabalho, coordenado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

 

Redução do IPI estimula vendas, mas gera discussão

Vista como estímulo às vendas, a redução do IPI para determinados produtos gera controvérsias. A medida provoca queda nas transferências para estados e municípios, com os quais sua arrecadação é compartilhada. Especialistas em tributação entendem que o governo federal dispõe de outros mecanismos para atingir os mesmos objetivos, como redução de alíquotas do PIS-Cofins.

 

Governo adia para próxima semana solução para municípios

A demanda dos prefeitos que se sentem prejudicados com a queda dos repasses do FPM será avaliada em reunião do Conselho Político, no inicio da próxima semana. Até lá, os ministros devem encontrar fórmulas que Lula vai discutir com as lideranças políticas. Paulo Bernardo garantiu que alguma coisa será feita, pelo menos para os municípios menores. O Tesouro poderá ser acionado.

 

Centrais rejeitam proposta de desoneração da folha

Representantes de centrais sindicais discordam da idéia do governo de desonerar a folha de salários das empresas em dificuldades. Elas  teriam que congelar as demissões. Para os sindicalistas, se isso fosse feito passaria a noção de que a crise é geral. Argumentam que o problema é a falta de crédito e que o governo deveria tratar cada setor em separado, porque o impacto da crise não é o mesmo para todos. Lula teria concordado.

 

Novo presidente do BB é ligado ao PT e tem afinidades com Mantega

“A redução do spread bancário, neste momento, é uma obsessão minha", afirmou Lula, quando foi perguntado sobre a saída de Lima Neto do BB. Dilma também disse que “não aguenta mais tratar de juros com dirigente de banco público”. A mudança no BB deve trazer alívio. Assume Aldemir Bendini, que começou na instituição como estagiário aos 15 anos no interior de SP. Ligado ao PT, chegou a Brasília no governo Lula. Tem afinidades com o ministro da Fazenda.