As cenas de destruição e vandalismo dos últimos dias na usina de Jirau, em Rondônia, reacenderam o debate sobre a urgência de um "reposicionamento" nas relações da construtora Camargo Corrêa com trabalhadores, sindicatos, empresas prestadoras de serviços, Justiça e governo. E as pressões por mudanças devem afetar o cronograma de obras da usina. Em Porto Velho, avalia-se que a Camargo trabalha "no limite" para concluir a obra e cumprir os prazos apertados acertados com o governo. A Camargo informa ter iniciado ontem o "replanejamento" da obra, mas rejeita as observações. "Toda crítica tem que ser avaliada. E, se for correta, temos que corrigir os processos", disse ao Valor Econômico o presidente da Camargo Corrêa Construtora, Antonio Miguel. A empresa não sabe quando voltará a operar as máquinas nas obras.