O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, garantiu que não é hora de aumentar a gasolina num cenário de grandes variações dos preços do petróleo, do dólar e do etanol. "O momento atual não permite que se tome essa decisão agora", afirmou ontem, após o anúncio do primeiro balanço do segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). No entanto, ele não descartou reajustes no futuro. "O mercado de derivados de petróleo no Brasil tem características próprias e precisa acompanhar os preços internacionais a longo prazo. Se ele ficar acima dessa cotação, os distribuidores vão procurar lá fora e as importações crescerão. Se ficar abaixo, alguns vão exportar." O executivo reconheceu que existe um limite físico de produção de gasolina e a companhia vai aumentar as importações do produto. Hoje, as refinarias operam com 92% da capacidade. "Vamos continuar importando porque o mercado está crescendo mais do que o PIB (Produto Interno Bruto). As importações, com certeza, serão maiores do que as de 2010", afirmou (Correioweb)