O presidente da Câmara dos Deputados, Marca Maia (PT-RS), negou, por meio de nota, que tenha autorizado a Polícia Legislativa a atuar fora da Casa em inquérito que apura suposta chantagem ao deputado Policarpo (PT-DF). Pela manhã, o PPS protocolou requerimento na Corregedoria da Câmara pedindo que o órgão investigue o caso denunciado pela revista Veja desta semana. Segundo Veja, três pessoas – entre elas, o lavrador Francisco Manoel do Carmo Neto – foram intimadas a comparecer na Coordenação de Polícia Judiciária para prestar esclarecimentos sobre a suposta chantagem. De acordo com a revista, o deputado petista informou ter comunicado o caso a Marco Maia antes de fazer a ocorrência, dando a entender que o presidente tinha conhecimento sobre a intervenção da Polícia Legislativa. Em nota, Marco Maia argumenta que nunca conversou com Policarpo sobre o episódio e que a Polícia Legislativa tem autonomia "para instaurar inquéritos com o objetivo de apurar infrações penais sem a autorização prévia do Presidente da Casa." Ele diz ainda que qualquer detalhe da investigação sobre a ocorrência do deputado Policarpo compete exclusivamente ao diretor de Polícia Legislativa, que preside o inquérito. (Agência Brasil)