Se começasse a vigorar hoje, a redução na mistura de etanol na gasolina, prevista para 1.º de outubro, poderia representar um aumento mínimo, em torno de 2%, no preço do combustível para o consumidor, e não queda, como seria o raciocínio mais lógico. O aumento ocorreria em três Estados – São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul – que aplicam cálculo diferenciado na cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS). A estimativa, feita pela Federação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (Fecombustíveis) aponta que nos demais Estados um possível aumento chegaria, no máximo, a 0,4%. Os cálculos foram feitos considerando apenas a redução de 25% para 20% da mistura de álcool. Nenhum outro fator, como uma possível alteração na cobrança da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) ou mesmo no valor cobrado pela gasolina na refinaria da Petrobrás, foi levado em conta. (O Estado de S.Paulo)