Marina Silva deve evitar a neutralidade e apoiar Aécio Neves no segundo turno, levando a militância da Rede com ela. A dúvida que fica é se o PSB, partido historicamente aliado do governo, a seguirá ou não.
No segundo turno da eleição presidencial de 2010, Marina Silva manteve neutralidade como uma aposta para 2014. Marina entendeu que uma via alternativa à polarização PT x PSDB se tornaria cada vez mais necessária, e com isso conseguiria um melhor resultado. Considerando o salto de 19,33% para 21,31% dos votos válidos de lá pra cá, ela não deve cometer o mesmo erro este ano.
Marina defendeu a renovação política durante toda a campanha, e não tem boa relação com Dilma desde quando foi ministra do Meio Ambiente. Além disso, segundo fontes dentro do PSB, as alas do partido mais ligadas à Eduardo Campos já declararam internamente seu apoio à Aécio. A maioria dos partidos pequenos deve fazer o mesmo.