A anunciada saída do PR da base aliada da presidente Dilma Rousseff não significará a entrega imediata de todos os cargos que têm no governo. O termo encontrado pelos políticos do partido é que os cargos estão "à disposição" da presidente e que caberá a ela tirar ou não os apadrinhados da legenda. Entregar espontaneamente, o partido não vai. A independência do partido foi proclamada pelo presidente do PR, Alfredo Nascimento, que perdeu a função de ministro dos Transportes na chamada "faxina" realizada na área. Uma das lideranças do partido garante que não haverá constrangimento sobre os políticos que ainda têm afilhados em postos no governo federal. "Nós não vamos constranger ninguém a entregar nada. Os cargos estão à disposição da presidente, se ela quiser tirar as pessoas que tire e quem quiser sair por conta própria fique a vontade, mas ninguém será obrigado pelo partido a sair". (O Estado de S.Paulo)