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Popularidade da presidente deve continuar em baixa

Dilma-Bom-dia-Brasil
Desde a divulgação da última pesquisa sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff, no dia 8 de fevereiro, o caráter predominantemente político e econômico do noticiário agravou-se, com indicadores econômicos ruins, dificuldade na articulação política e corrupção na Petrobras.
Na sua primeira reunião ministerial do ano, a presidente Dilma Rousseff orientou seus ministros a enfrentar o “desconhecimento” e a “desinformação”, “reagindo aos boatos” e à “falsa versão”. Porém, depois dessa reunião, ela praticamente saiu de cena e deixou de falar com a imprensa. Quase um mês depois, reapareceu. No retorno, encontrou um ambiente político desfavorável. O governo em geral e os ministros não foram capazes de sair da defensiva, de acordo com sua orientação.
Enquanto isso, pipocaram notícias e fatos negativos. Lideranças importantes do PT têm atuado contra o ajuste fiscal do governo. O presidente do partido, Rui Falcão, chegou a defender a derrubada do veto da presidente ao reajuste de 6,5% da tabela do imposto de renda de pessoas físicas.
De acordo com a imprensa, o vice-presidente Michel Temer teria alertado à presidente Dilma por telefone que o seu partido, o PMDB, pode deixar a base aliada. Temer teria usado a expressão “limite da governabilidade” para descrever a situação dos peemedebistas no Congresso, segundo informações veiculadas pela Folha de S.Paulo.
A prévia da inflação (1,33) de fevereiro foi a mais elevada desde fevereiro de 2003. No acumulado do ano, a alta é de 7,36%. O valor do dólar explodiu e já subiu 8,5% no ano. O real é uma das moedas mais desvalorizadas do mundo.
A corrupção na Petrobras continuou repercutindo negativamente. Uma reunião entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e advogados de empresas citadas no escândalo causou enorme embaraço ao Planalto. A empresa foi rebaixada pela agência de classificação de risco. Isso sem falar em investimentos da estatal cancelados no Nordeste. Para complicar, um navio-plataforma explodiu, com três mortes.
As mudanças nas regras do Financiamento Estudantil (Fies) afetaram milhares de estudantes universitários, em virtude das dificuldades em relação ao aumento de mensalidades e ao acesso de muitos ao programa.
Diante dos resultados negativos nas contas públicas fiscais neste início de ano, o governo anunciou, na semana passada, um novo aperto nos gastos federais que limita as despesas de janeiro a abril ao valor de R$ 75 bilhões. Fazem parte desse montante R$ 15 bilhões destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A greve dos caminhoneiros gerou – e continua gerando – consequências sérias para a população e a economia. Desabastecimento de combustível e de alimentos, perda de mercadorias perecíveis e obstrução nas estradas foram algumas delas.
A economia brasileira iniciou o 2015 demitindo. Segundo informações do próprio Ministério do Trabalho, o país perdeu 81 mil postos de trabalho em janeiro, fruto da fraca atividade econômica que atinge diversos setores, em especial o automobilístico.
Da divulgação da pesquisa sobre a popularidade de Dilma, no início de fevereiro, até aqui, houve um tremendo esforço do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para transmitir confiança ao mercado a respeito do ajuste das contas públicas e conquistar apoio político para a aprovação das medidas fiscais no Congresso. Ele foi um dos poucos que seguiram a orientação da presidente Dilma.
Como parte da agenda positiva, os atos mais simbólicos da presidente foram o lançamento de um programa para simplificar o fechamento e a abertura de empresas no país e sua participação na inauguração de conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida, em Feira de Santana (BA).
É esperada para março a divulgação da pesquisa CNI/Ibope sobre a popularidade da presidente. A julgar pelo noticiário e pela má qualidade da comunicação do governo, a avaliação entre a população tende a continuar em queda.

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