As confissões da ex-gerente Venina Fonseca, de que alertou a diretoria da Petrobras sobre irregularidades em contratos da empresa (antes da Operação Leva Jato), mas sem que qualquer providência tenha sido tomada, poderá estimular outras pessoas a imitarem seu exemplo.
No início da semana, noticiou-se que um funcionário da estatal com 30 anos de carreira, procurou as autoridades, também antes da Lava Jato, sob condição de anonimato contou o que sabia sobre as fraudes, e passou a ajudar as investigações do Ministério Público.
Com o enfraquecimento da diretoria, jogando a presidente Graça Foster nas cordas, outros delatores poderão se sentir encorajados a seguir o mesmo caminho. Principalmente diante do trágico desgaste internacional a que a Petrobras está sendo submetida.