A cúpula do PMDB decidiu que não vai brigar com a presidente Dilma Rousseff, que decidiu influir na sucessão das presidências do Senado e da Câmara, no próximo ano. Apesar do desconforto causado pela notícia publicada ontem pelo GLOBO de que Dilma deseja fazer do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o próximo presidente do Senado, em 2013, os peemedebistas querem mostrar que o senador Renan Calheiros (AL) é um aliado "fundamental e indispensável". Dessa forma, pretendem esvaziar a possível candidatura de Lobão e fortalecer Renan, para que ele decida o candidato. Ontem, por meio de nota, o Planalto negou essa interferência, mas Dilma já conversou com Lobão sobre sua intenção de que ele substitua o senador José Sarney (PMDB-AP) na presidência. Em resposta, Renan, líder do PMDB na Casa, foi curto e direto: disse que a ele, como líder, cabe a condução do processo de sucessão de Sarney, na hora certa. (O Globo)