A presidente Dilma Rousseff passou os últimos dias discutindo formas de tornar mais ágeis as principais obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Nordeste, que estão com canteiros paralisados. O Planalto teme que os projetos de transposição do Rio São Francisco e das ferrovias Transnordestina e Leste-Oeste, promessas de campanha em 2010, não sejam concluídos no atual governo. Uma série de pedidos de aditivos contratuais por parte das construtoras, dificuldades de licenciamento ambiental e falta de empenho de parceiros estratégicos, como governadores e prefeitos, estão sendo analisados pelo governo. Os prejuízos podem ser percebidos bem antes de 2014, avaliam auxiliares da presidente. Até agora, em quase sete meses no poder, ela não conseguiu aproveitar a máquina de viagens para o sertão que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixou azeitada. (O Estado de S.Paulo)