Cresce o número de empresas brasileiras que enfrentam no exterior, em geral na América Latina e na áfrica, a concorrência de produtos pirateados de suas próprias marcas. Os itens copiados na China ou índia para serem vendidos em outras praças são de baixo valor unitário – e ainda assim os pirateados chegam ao consumidor até 50% mais baratos. A Lorenzetti teve suas duchas copiadas em praticamente todos os mercados da América Latina. A empresa passou a investir no registro de patentes em todos os países para onde exporta. Em Cantão, na China, a Lorenzetti descobriu uma fábrica só de produtos de sua marca. A escola de inglês Wizard, do grupo Multi, enfrentou a pirataria de suas apostilas na China. Já a Alpargatas, dona da Havaianas, investe até US$ 4 milhões por ano para monitorar a pirataria. (Valor Econômico)