Não é boa para o Brasil a notícia de que Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão de crescimento para os Estados Unidos em 2015 de 3,1% para 2,5%, após constatar contração inesperada da economia no primeiro trimestre.
Estacionado à espera de que o ajuste se complete e faça efeito, o Brasil perde um poderoso motor econômico. Esse é um dos agravantes dos erros cometidos entre 2010 e 2014 – o perigo de, na parada obrigatória para rearrumar as coisas, ser atropelado por uma bomba dessas.
Em sua análise, o fundo pede que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) adie seu primeiro aumento da taxa de juros em quase dez anos para 2016, até que haja sinais de melhoria nos salários e na inflação.