A Petros, segundo maior fundo de pensão do país, pretende investir R$1,5 bilhão na cadeia produtiva de óleo e gás nos próximos quatro anos. O montante é mais que o dobro (R$1,3 bilhão) do que ela tem hoje nos chamados Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), por meio dos quais faz aportes em empresas, especialmente as de capital fechado. Atualmente, a Petros tem 18 FIPs, com investimentos em diversos setores, de telecomunicações a logística. O primeiro passo desse movimento foi dado no início deste ano, quando a Petros anunciou sua participação no FIP Sondas, no qual terá uma participação de até 25% ou R$500 milhões. São cotistas do FIP Sondas os bancos Santander e Bradesco, além de outros fundos de pensão. Por meio desse FIP, a Petros será acionista indireta da Sete Brasil, holding criada pela Petrobras responsável pela contratação de sondas para o pré-sal. – Com encomendas garantidas pela Petrobras, investimentos como esse têm risco muito pequeno. Acreditamos que o setor de petróleo e gás vai avançar muito nos próximos anos – disse Luís Carlos Afonso, presidente da Petros. (O Globo)