Uma cláusula que consta dos antigos contratos de concessão para a exploração de petróleo em áreas já licitadas deverá livrar as empresas do setor, principalmente a Petrobras, de um aumento no pagamento das participações especiais (PEs) cobradas em campos com alta produtividade. Atualizar as tabelas de participações especiais, elaboradas quando o barril de petróleo estava cotado a menos de US$ 15, ainda é uma das formas estudadas pelo governo para atender a demanda dos Estados não produtores por acesso imediato ao dinheiro dos royalties. A Petrobras é radicalmente contra a medida. O Ministério da Fazenda orientou a Advocacia-Geral da União (AGU) a estudar o assunto. Mas está claro, tanto para a equipe econômica quanto para os senadores que negociam o tema com a Fazenda, que isso não será nada simples. A atualização da tabela de participações especiais está na proposta alternativa que quatro parlamentares da base aliada apresentaram ontem à Fazenda. (valor Econômico)