Será assinado hoje, no Rio de Janeiro, o protocolo de intenções entre Petrobras, governo gaúcho, Hyundai e Samsung para estudar a viabilidade de implantar no Estado um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) e uma fábrica de fertilizantes. Estimado entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões, o projeto ganha importância pelo peso dos parceiros envolvidos – a maior estatal brasileira e duas empresas internacionais especializadas no segmento – e por representar a possibilidade de triplicar o volume de gás disponível no Estado. Conforme fontes familiarizadas com a negociação, a modelagem final do projeto será definida ao longo do estudo, mas a planta de regaseificação deverá ter capacidade para 7 milhões de metros cúbicos ao dia – 2,5 vezes a quantidade de gás que o Estado recebe hoje por meio do gasoduto Brasil-Bolívia. Desse volume, a fábrica de fertilizantes deverá consumir cerca de 2 milhões de metros cúbicos diários. O restante será destinado para geração de eletricidade e consumo industrial, principalmente. (Zero Hora)