Alejandro Toledo, candidato a presidente pelo partido Peru Possível, lidera a sucessão eleitoral. Ele tem 28% das intenções de voto contra 22% de Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori e candidata pelo partido Força 11, e 18% do ex-prefeito de Lima, Luis Castañeda, do Solidariedade Nacional. O líder nacionalista Ollanta Humala, do Ganha Peru, aparece com 12%.
Mais do que a liderança nas sondagens de opinião, os aliados de Toledo comemoram a informação trazida pela pesquisa da empresa Ipsos Apoyo de que sua legenda alcançará maioria no Congresso.
O Peru Possível teria 19% dos votos, seguido pela Força 11 com 15%. O Solidariedade Nacional tem 12% e o Ganha Peru 9%.
Nas simulações de segundo turno, Toledo venceria Keiko por 48% a 36% e empataria tecnicamente com Castañeda em 42%.
Caso o Peru Possível confirme a conquista da maioria no Congresso, Alejandro Toledo terá um bom argumento no segundo turno: poderá adotar a estratégia de falar para os eleitores que é o único que poderá governar o Peru com estabilidade política. Mais do que isso, deve concretizar a condição de candidato preferido dos meios de comunicação, setores mais instruídos da sociedade e do mercado.