A equipe de transição econômica do presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, responsabilizou o governo Alan García pelo "esfriamento" da economia e advertiu que o país poderá enfrentar uma recessão.
Segundo a agência Ansa, o chefe do plano de governo da aliança Ganha Peru que elegeu Humala, o economista Félix Jiménez, afirmou que "a razão dessa desaceleração da taxa de crescimento do PIB é bem conhecida: o Decreto de Urgência 012, com o qual se deveria gerar cerca de 4% de superávit de crescimento no primeiro trimestre mas o freio foi tão grande que gerou superávit de 5%"
De acordo com Jiménez, o maior freio, no entanto, se concentrou principalmente nos gastos com investimentos públicos, "a ponto do governo nacional ter consumido apenas 34% do orçamento previsto".
O economista ainda declarou que a essas medidas se somaram as críticas de funcionários públicos ao projeto da coalizão, criando assim um clima de desconfiança entre os investidores.