Conhecido nacionalmente como polo de produção de grãos, o Distrito Federal começa a investir em tecnologias para ganhar espaço no mercado de leite e carne. Criadores locais têm recorrido a processos de recuperação de nutrientes do solo – desenvolvidos por agricultores – com o intuito de elevar a qualidade das pastagens e melhorar a alimentação dos animais. Apesar de possuírem rebanhos modestos e fazendas pequenas, os pecuaristas da região se destacam por usar técnicas de seleção genética para alavancar a produtividade. O presidente do Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Equídeos do DF (SCDF), Geraldo Borges, explica que entre os procedimentos utilizados estão a inseminação artificial, a transferência de embriões e o melhoramento genético. "Até a clonagem é feita", detalha. De acordo com Borges, apesar dos avanços tecnológicos, a maioria absoluta da carne e do leite consumida pelos brasilienses é importada de outros estados, como Minas Gerais, Goiás, Pará e Mato Grosso. (Correio Braziliense)