Associações representativas de juízes fracassaram na tentativa de liberar o patrocínio a eventos da magistratura por empresas. O ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, recusou um pedido das entidades para que fosse suspensa resolução de fevereiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que restringiu esse tipo de promoção e proibiu que magistrados recebam prêmios e contribuições. Celso de Mello disse que todos os cidadãos têm o direito de exigir juízes incorruptíveis, isentos e imparciais e afirmou que é necessária "atenta vigilância" à conduta pessoal e funcional dos magistrados para evitar que os juízes, recebendo auxílios indevidos, desrespeitem valores que condicionam o exercício honesto, correto, isento, imparcial e independente da função.