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Patriota pede na Bolívia cooperação na luta contra o narcotráfico

O chanceler do Brasil, Antonio Patriota, pediu ue países sul-americanos aumentem a cooperação antidrogas. O objetivo é evitar que o narcotráfico na região adquira as proporções que alcançou no México e na América Central.

Segundo a agência Afp, atriota destacou no entanto que a América do Sul assumiu plenamente sua responsabilidade quanto ao problema, em entrevista coletiva em La Paz após a assinatura de vários convênios com o chanceler boliviano, David Choquehuanca. Para Patriota, o espírito de cooperação se verá refletido no convênio que o ministro da Justiça brasileiro, José Eduardo Cardozo, assinará na próxima segunda-feira com as autoridades bolivianas, que inclui os EUA.

O acordo pretende controlar a produção de folha de coca na Bolívia e terá como observador o Escritório da ONU contra Drogas e Crime (UNODC), conforme afirmou a embaixada brasileira.

Brasil e Bolívia dividem uma fronteira comum de 3.100 km e muitos povoados nessa região são palco de fluxo de comércio de drogas e contrabando de armas e de automóveis roubados. A Bolívia é o terceiro produtor mundial de cocaína, depois de Peru e Colômbia.