O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse que, caso consiga o esperado assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil terá atuação "individual" e não regional, ou seja, não obrigatoriamente vinculada à América Latina.
Para o ministro, o continente pode pensar em uma organização conjunta por outros meios, nos moldes da União Africana, da Liga árabe ou da União Europeia.
Patriota acrescentou, porém, que, no Conselho, o Brasil poderá "fazer um trabalho que reflita também as preocupações regionais".
Ele disse que prever quando o Brasil ocuparia uma vaga permanente no Conselho seria "exercício de futurologia", mas voltou a defender uma reforma do colegiado que, segundo ele, está "esmaecendo".