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Pastore: sem corte de custeio, país continuará com real forte

Se não houver aumento na poupança doméstica, o Brasil vai ter que aprender a conviver com o real valorizado, na opinião do ex-presidente do Banco Central e professor da USP, Affonso Celso Pastore, que participou ontem do XXIII Fórum Nacional, promovido pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso. Segundo ele, para ter poupança doméstica, o caminho seria um corte nos gastos públicos de custeio. Como não vê essas medidas no governo, recomenda uma reforma no ICMS e desonerações na folha de pagamento e nos impostos de bens de capital: – Dependência de poupança externa e ganhos de relações de troca (os preços dos produtos exportados estão subindo mais que os dos importados) condenam o Brasil a ter que viver com uma moeda mais forte do que não tivesse essa dependência. Para Pastore, que participou do painel sobre competitividade das exportações, a valorização do real não pode ser explicada pela taxa básica de juros do país, hoje em 12% ao ano, uma das maiores do mundo. A taxa atrai capitais de curto prazo, valorizando a moeda. (O Globo)