Nos últimos 25 anos, o crescimento sustentado foi eficiente para reduzir as disparidades entre homens e mulheres no mundo, mas, sozinho, não resolverá as diferenças no futuro, segundo o relatório "Igualdade de gêneros e desenvolvimento 2012", do Banco Mundial (Bird). Países em desenvolvimento, cujas economias avançaram mais depressa, mostraram evolução mais rápida. Mas as desigualdades são enormes e seu custo deve ser alto neste século. Se as mulheres tiverem as mesmas oportunidades que os homens, a produtividade no mundo pode aumentar de 3% a 25%. Na América Latina, este ganho pode variar de 4% a 16%. – A produtividade agrícola pode crescer de 2% a 4,5% se as mulheres tiverem o mesmo acesso que homens a insumo e equipamento – diz Ana Revenga, uma das autoras do estudo. (O Globo)