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Para FGV, investimento caiu e consumo das famílias subiu

O investimento, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) dentro do Produto Interno Bruto (PIB) deve ter recuado no primeiro trimestre do ano, segundo projeções da equipe de macroeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda estimada é de 0,5% na comparação entre o quarto trimestre de 2011 e os primeiros três meses deste ano, feitos os ajustes sazonais. O consumo das famílias continuou forte e deve ter repetido (na mesma comparação) o crescimento de 1,1% registrado no último trimestre de 2011. O investimento e a atividade fraca na indústria são algumas das razões pelas quais a FGV considera muito improvável que o Brasil experimente crescimento de 4% neste ano, como estima o governo. Para a instituição, um aumento de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano implicaria um crescimento no segundo semestre muito mais forte do que o visto no início de 2010, quando o Brasil se recuperava da crise financeira mundial que havia estourado no ano anterior. Entre o quarto trimestre de 2009 e o primeiro trimestre de 2010, o PIB se expandiu 1,9%. (Valor Econômico)