A dificuldade das principais economias mundiais em lidar com os efeitos colaterais das medidas que tiveram de adotar, desde 2008, para enfrentar a crise financeira internacional desencadeou pelo planeta uma intensa rede de troca de informações. Vendo que a segunda onda de turbulências que se alastrou rapidamente pelo globo – déficits crescentes nas contas públicas, inflação alta e valorização cambial – não podia ser resolvida isoladamente, passaram a buscar soluções conjuntas para seus problemas. A troca de experiências virou regra para os bancos centrais. Segundo informações do Globo, uma longa videoconferência reuniu os presidentes dos principais BCs do mundo para discutir a situação econômica e financeira do Japão pouco após o terremoto que devastou o noroeste do país. As autoridades monetárias – entre elas o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini – tentavam avaliar as consequências da tragédia sobre a economia japonesa e os efeitos que provocariam no resto do mundo, que ainda não se recuperou da crise de 2008.