O senador Tião Viana (PT-AC) sofre pressão do PT, partidos aliados e Palácio do Planalto a retirar sua candidatura a presidente do Senado, na eleição marcada para o dia 2.
Nas contas de alguns governistas, o senador José Sarney (PMDB-AP), que é favorito à disputa, já disporia entre 58 e 62 votos assegurados. A insistência de Viana, portanto, seria prejudicial apenas ao PT, que perderia espaço na Mesa Diretora do Senado.
Ele classifica de “chantagem” a pressão que é exercida pelos próprios aliados e insiste que irá com sua candidatura até o plenário. Sem acordo, a primeira vice-presidência deve ficar com os tucanos, assim como a CAE.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é cotado para o cargo, muito embora tenha manifestado simpatia pela candidatura de Viana. Aos Democratas caberá a forte primeira secretaria, uma espécie de prefeitura do Senado e responsável por um orçamento na faixa do bilhão de reais.