Com o aprofundamento da crise na Europa e a recuperação oscilante dos Estados Unidos, os países emergentes se tornaram rapidamente o grande mercado da multinacional francesa Alstom, respondendo já por 67% das encomendas recebidas pelo grupo. Em dois anos, os emergentes avançaram sobre uma participação que historicamente pertencia a mercados do Oeste Europeu e da América do Norte. Diante de uma nova realidade, a empresa promoveu a reestruturação das operações na Europa e na América do Norte, o que significou o corte de quase cinco mil vagas de trabalho. Para voltar a crescer, agarrou-se a projetos de infraestrutura conduzidos, principalmente, nos países que formam o bloco conhecido como Bric (Brasil, Rússia, índia e China). Isso permitiu ao grupo ampliar em 45%, para € 10,18 bilhões, as encomendas registradas no primeiro semestre do ano fiscal de 2011/12, encerrado no dia 30 de setembro. (Valor Econômico)