Mesmo com impactos da crise internacional sobre a economia brasileira, o País deverá crescer a uma taxa média de 1,2% a cada trimestre no próximo ano, ritmo muito superior ao que poderá ser verificado este ano, de 0,5%. A perspectiva é assinada pelo economista da área internacional do Bradesco, Marcelo de Toledo, foi apresentada na última quinta-feira, 8, durante evento em Foz do Iguaçu e obtida pela Agência Estado. Para o médio prazo, a avaliação do economista é a de que o ciclo de crescimento dos últimos anos deverá persistir. Há no front, no entanto, dois importantes desafios, conforme Toledo: será uma fase mais difícil de crescimento por ser apoiada na produtividade e o incentivo gerado pelo mercado externo será mais fraco do que o verificado no período de 2004 a 2007. Por conta disso, disse o economista, a desaceleração global deverá continuar no primeiro trimestre de 2012, mas a reversão de políticas internas deverá resultar em aceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. Ajudará na expansão doméstica a aceleração dos investimentos públicos prometida pelo governo. (Agência Estado)