O "homem-bomba" que descontentes da base governista ameaçaram apresentar ao Senado não detonou ninguém, mas o saldo do depoimento do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, acabou se transformando em um desafio ao Planalto. Em cinco horas de sessão, ele só distribuiu elogios à presidente Dilma Rousseff, ao casal ministerial Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffman (Casa Civil) e até ao ministro demitido dos Transportes e seu sucessor Paulo Sérgio Passos. Mas deu um nó no governo, quando amarrou o destino de todos os diretores do Dnit ao seu. (O Estado de S.Paulo)