Contrariando as especulações de que ligaria o PT e o Planalto à crise no Ministério dos Transportes, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, cumpriu ontem um script para tentar ser mantido no cargo, apesar da determinação da presidente Dilma Rousseff de afastá-lo da função assim que terminar seu período de férias, em 5 de agosto. Num depoimento de mais de cinco horas, ele isentou o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) de responsabilidade em suposto esquema de superfaturamento e cobrança de propina, assegurando que, agora e quando era titular do Planejamento, no governo Lula, o petista jamais solicitou aditivos em projetos, beneficiando empreiteiras. E foi só elogios à presidente Dilma, garantindo que ela nunca foi omissa no controle das obras. (O Globo)