O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na última sexta-feira convênio com a Santa Casa de São Paulo para destinar recursos que fazem parte do programa SOS Emergência. O objetivo do governo é amenizar a ocorrência das já conhecidas cenas de pacientes em corredores de pronto-socorro do Sistema único de Saúde (SUS) à espera de um leito vago no hospital. No caso da Santa Casa, a atual diária de R$ 147 por leito será dobrada para R$ 300 para a abertura entre 100 e 200 novos leitos numa enfermaria de retaguarda. Para isso, a própria Santa Casa vai listar hospitais próximos que possam receber os pacientes que precisam de internação. "Hoje, muitas pessoas têm a vida salva no Pronto-Socorro mas precisam de continuidade do tratamento no hospital e permanecem em macas nos corredores esperando por uma vaga. Então, nossa grande prioridade aqui é ter outros leitos através da enfermaria de retaguarda para que o paciente seja internado em locais mais adequados e com qualidade", explicou o ministro. O convênio também prevê o repasse de R$ 300 mil/mês para atividades de organização do Pronto-Socorro, o que inclui o trabalho de recepção, orientação e acompanhamento dos pacientes. "Nossa ideia é ter um atendimento mais rápido, mais organizado, com uma internação mais adequada e a saída mais rápida", disse Padilha. (Brasil Econômico)