Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Exibir tudo

Os “ruídos” entre Bolsonaro e Moro

A manifestação do presidente Jair Bolsonaro admitindo a recriação do Ministério da Segurança Pública – o que posteriormente foi descartada pelo próprio Bolsonaro — em uma reunião com secretários estaduais da área, acabou provocando um novo ruído na relação com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Mesmo que a pauta tenha sido levada pelo secretário estaduais, o presidente, inicialmente, deixou o tema ser debatido publicamente.

Como consequência, foi construída a narrativa que a medida representaria um esvaziamento de poder de Moro, que vem conquistando resultados positivos no comando de sua pasta, principalmente na redução dos índices de homicídios.

Coincidência ou não, o debate em torno do desmembramento da área de segurança pública do Ministério da Justiça ocorre dias após a participação de Sergio Moro no programa “Roda Viva”.

Além dos índices positivos de audiência registrados pelo programa, Moro descartou assinar um documento se comprometendo a não ser candidato ao Palácio do Planalto em 2022.

Mesmo que Sergio Moro tenha demonstrado, até agora, fidelidade ao presidente Jair Bolsonaro, o ministro é visto como um potencial presidenciável.

A discussão sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública representou também um movimento da ala ideológica para “controlar” o crescimento de Sergio Moro dentro do governo, pois os chamados “olavistas” veriam com preocupação a sombra que Moro faz ao presidente.

O recuo de Bolsonaro, afirmando que a chance do Ministério da Segurança Pública ser recriado é “zero”, afasta momentaneamente os rumores sobre uma eventual saída de Moro do governo. Mas não elimina o mal-estar.

Porém, o episódio acabou causando um desgaste interno e de imagem na opinião pública para o governo desnecessário.

Há quem veja a especulação como um “recado” do presidente e da ala para Moro. Independente das motivações, o episódio pode ter afastado um pouco mais a chamada base social lavajatista do bolsonarismo.

CBN recebe presidente da Arko Advice, Murillo de Aragão
23 de janeiro de 2020
O Brasil aposta na Ásia
24 de janeiro de 2020