Dilma desonera setor de defesa
29 de setembro de 2011
Setor químico também quer proteção do governo
29 de setembro de 2011
Exibir tudo

Oposição se une ao RJ para pressionar governo sobre royalties

Os senadores do Rio de Janeiro vão esticar a corda ao máximo na tentativa de obrigar o governo a ceder ainda mais na divisão dos royalties de petróleo. Com o apoio da oposição, a bancada fluminense conseguiu manter a pauta do Senado trancada por medidas provisórias, dificultando a votação, na próxima terça-feira, do projeto do senador Wellington Dias (PT-PI) que impõe perdas de receita ao Rio. Se a pauta não for liberada, a proposta não irá à votação, abrindo caminho para a análise do veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Emenda Ibsen, programada para o próximo dia 5. A tática orquestrada em conjunto com os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Francisco Dornelles (PP-RJ), prevê que os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) adiem a entrega de seus relatórios, mantendo a pauta bloqueada pelas MPs. Lúcia Vânia é relatora da MP 536, que aumenta o valor da bolsa paga aos médicos residentes. Miranda é relator da MP 537, que liberou crédito extraordinário no valor de R$ 500 milhões aos Ministérios da Defesa e Integração Nacional, a fim de socorrer as vítimas de fortes chuvas e inundações. Relator da última MP a trancar a pauta, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) já entregou o seu relatório. A estratégia permitiu que os Estados produtores ganhassem mais uma semana de negociações. "Não concordo que tirem receita do Rio, mas acho que o excedente deve ser redistribuído", disse Miranda. (Agência EStado)