As empresas de telefonia só vão aceitar ofertar banda larga com velocidade de 1 mega ao preço de R$ 35 (com impostos) ou R$ 29,90 (sem impostos) em todo o País, como quer a presidente Dilma Rousseff, se recursos públicos forem destinados para esse fim. As empresas ainda não foram chamadas para apresentar uma contraproposta ao governo sobre a oferta de internet rápida para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) com maior velocidade, mantendo o preço acordado, mas querem saber qual o impacto disso para as operadoras. Elas já deixam claro que isso só será possível se o governo determinar fontes de financiamento para viabilizar o projeto. "A gente vai ter que ter uma forma de financiar isso", confidenciou um executivo de uma empresa. Ele lembrou que, no caso dos Estados Unidos, a banda larga foi unificada no País, mediante aporte de US$ 80 bilhões do governo. "Nos países onde a internet foi universalizada, o governo entrou com recursos. O nosso não quer colocar nada", criticou.